quinta-feira, 17 de maio de 2007

Isto sou eu. Ou o que restou de mim.

Tem dias que a gente acorda e quer meter o pé na porta, “ligar o foda-se”, e dar conta somente da gente, o que já é complexo.
Tem dias que a gente acorda e quer continuar dormindo. Às vezes por falta de ânimo, às vezes por indisposição física mesmo. Hoje eu tô assim: indisposta. Meu grau de tolerância está baixíssimo. Não me cobrem nada, não me solicitem nada, nem pedindo educadamente. Só por hoje eu não vou ouvir, não vou dar bola.
Deixei uma placa pendurada na minha carcaça: “Com licença, fui cuidar de mim”.
É assim que as grandes mudanças acontecem. Em breve uma versão 2.7 reformulda e, mais importante, re-organizada!

terça-feira, 15 de maio de 2007

Inquietação

Por que os proprietários de restaurantes do gênero self-service ficam bolinando na comida o tempo todo? Seria para ajeitar o arroz com feijão de cada dia , ou se trata de um tique generalizado?

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Velhos hábitos


Ontem voltei a escutar um CD que estava lá em cima da estante, bem distante.
O disco: “Erykah Badu – Baduizm”.
Sei não, comecei a desconfiar do meu gosto musical... Assim que coloquei o cd pra rodar, pulei logo para a faixa 03 “Apletree”.

Ela começa assim...
"I dedicate this to all the children
I have some food in my bag for you
Not the edible food, the food you eat, no
Perhaps some food for thought
Since knowledge is infinite"

Me agradava muito, há uns 07 anos...
Hoje, confesso, me parece exagerado. O estilo “Dowoodowee” não me comove mais. Achei morno.

Preciso de coisas novas, mesmo que sejam velhas. Mas boas. E djá!

terça-feira, 1 de maio de 2007

Civilidade

Para maioria das pessoas um pingado na padaria é uma atividade simples e até prazerosa. Não para mim! Minhas habilidades motoras não permitem que experiências como esta passem em branco. Hoje, por exemplo, consegui introduzir o fecho da minha pulseira no cafezinho da minha vizinha de balcão. Qualquer ser coordenado e habilidoso, nem se mirasse, alcançaria tal proeza com facilidade. Eu, munida de total descoordenação (sem perceber, é claro) consegui! Quando dei conta do ocorrido, a moça já estava olhando para minha cara e, pasmem, ao invés de reclamar ou me xingar (atitudes comum hoje em dia)resolveu limpar meu braço.
Confesso que fui surpreendida. Tem gente que leva um tiro por muito menos. Tive vontade de ficar amiga dela, sei lá... São raras as pessoas que não reagem a tudo com brutalidade.
Eu, educadamente, repuz o cafezinho que minha pulseira se afogou, e quando fui embora ela disse:
- Tchau, obrigada!

Fiquei emocionada.