quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

“Lóri estava triste.

Não era uma tristeza de saudade. Ela estava só. Com a eternidade à sua frente e atrás dela. O humano é só.”
Uma aprendizagem ou o Livro dos Prazeres, Clarice Lispector.

Quando a gente é criança aprende a trocar figurinhas e papéis de carta. Depois disso, o tema pode até mudar, mas o hábito continua mesmo. Uma herança super saudável, afinal a troca sempre me parece algo positivo.
Se antes o câmbio era feito entre ícones de craques do futebol ou ídolos do pop meloso, hoje – nós meninas - fazemos com maquiagens, roupas, e livros. Confesso que este último item tem me animado bastante hoje em dia. Uma indicação de leitura quando vem de amigas, é sempre com um olhar certeiro. Supõe-se que o outro conheça minimamente seu gosto. Muitas vezes são gostos em comum. Existe coisa melhor do que trocar este tipo de figurinha?
Aqui fica um: “Valeu mirrmã!” para todas as amigas, incluindo Clarice. Afinal, alguns autores, quando a gente gosta, se tornam nossos melhores amigos... Né não!?

Nenhum comentário: