quinta-feira, 8 de março de 2007

David Lynch expõe para a fundação Cartier em Paris.



Esta notícia da BBC Brasil me deixou um pouco confusa e muito curiosa também. Lá tem um link com as fotos da exposição, que eu infelizmente não consigo abrir. Ai, que curiosidadeeeeee!
Pra mim, ele é o mestre. Consegue criar climas e atmosferas que beiram o surreal. As trilhas, a foto, o quadro, a luz, e a TRAMA... É difícil assistir a um filme dele, e ficar impassível. Uns amam e outros odeiam. Eu, confesso, ao final de cada obra fico um pouco confusa. Sempre gosto, mas são tantos os campos de interpretação da história que a linha de raciocínio se multiplica, o que em geral causa longas e gostosas discussões sobre o autor.
Existe a compreensão pela óptica da metafísica: “Elas já estavam mortas...” – sobre o filme Cidade dos Sonhos.
Existe a interpretação mais psicológica e comportamental: “Aquilo no chão não era uma orelha, mas a visão do mocinho em surto psicótico...” – sobre Veludo Azul (meu preferido!!!)
Enfim, a discussão não termina exatamente por causa da trama que fica em aberto.
E essa é a graça de assistir a seus filmes inúmeras vezes.

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